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Autor: Larissa Meira

Bem-te-vi

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Nosso Blog.

Um dia, recebemos um bebezinho recém-nascido em nossa casa de acolhimento. Ele tinha apenas 10 dias quando chegou e era totalmente dependente de que alguém cuidasse dele.

​Por ser muito novo, ele ainda não havia recebido todas as vacinas necessárias para formar um sistema imunológico mais resistente, e por este motivo, precisou ficar um pouco mais isolado dos outros bebês e meninas da casa durante alguns dias.

​Neste período, algumas educadoras da casa e alguns missionários se revezaram para cuidar dele. Este cuidado envolvia dar banho, ninar, trocar a fralda e alimentá-lo. As vezes chegávamos a ficar entediados ao apenas observá-lo dormir, e as vezes um tanto desesperados ao tentar fazê-lo parar de chorar.

​Houve um dia, no entanto, em que Jesus me ensinou algo tão precioso e belo. Ali, quando estávamos apenas nós dois, eu comecei a orar por sua vida. Afinal, era uma das melhores coisas que eu poderia oferecer a ele! E de repente, me vi pedindo a Jesus que usasse meu colo para amar e meus braços para segurá-lo. 

​Foi como se nesse momento eu pudesse entender um pouco melhor o texto de Paulo onde ele diz “Já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim”. Porque eu sei que naquele dia não fui apenas eu quem segurei aquele bebê, mas o próprio Jesus o amou através de mim.

​Em meu coração, batizei este bebê de Bem-te-vi, pois sei que ele foi visto por Jesus.

“Há alguns dias 

Eu nem te conhecia.

Agora, a Vida nos une

E eu te seguro no meu colo.

Aqui, te vejo e te percebo.

Você dorme,

Acorda,

Chora.

Eu-te-vejo,

Bem-te-vi.

E num relance percebo

Que meus braços não são mais meus.

Jesus te segura

E te ama.

Se é assim,

Eu digo eis-me aqui.

Porque se Ele te segura através de mim,

A ferida vira cicatriz

E sua história, redenção.

Dorme, Bem-te-vi.

Tudo vai ficar bem” 

Pequena nuvem

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Nosso Blog.

Toda semana alguns missionários se reúnem para ir ao encontro de adolescentes, adultos e crianças que ficam em uma praça de Recife. Chamamos este ministério de Igreja nas ruas, porque cremos que ali, num lugar improvável aos olhos humanos, nós e nossos amigos podemos erguer um lugar de adoração a Jesus, onde Ele pode se mover e tocar corações. 

Vários dos meninos e meninas que ficam nesta praça são usuários de cola, e muitos deles já são conhecidos pela equipe há alguns anos. Isso permite que relacionamentos sejam criados, porque a cada semana podemos conhecer mais das suas histórias e quando os encontramos, podemos chamá-los pelo nome. Agora eles já não são mais estranhos para nós e nem nós para eles, pois uma amizade foi criada.

Algumas vezes conseguimos marcar encontros nas casas deles ou em outros lugares públicos, afim de conhecer a realidade em que vivem e de que maneira podemos ajudá-los melhor.

Certo dia, decidimos fazer uma visita a uma de nossas amigas que é uma mulher muito conhecida por todos da praça. No dia dessa visita, em específico, havíamos decidido levar uma cesta básica (que recebemos de doação) para abençoá-la. Tínhamos marcado de nos encontrarmos na praça, de onde ela nos levaria até a sua casa. Porém, quando chegamos ao local de encontro, não a vimos. Mas, encontramos uma amiga dela, que se prontificou e nos disse que poderia entregar a cesta para ela, se assim nós quiséssemos. Mas a equipe de missionários explicou que o nosso desejo era ir pessoalmente fazer a entrega. Pois, mais do que a entrega de uma cesta, nossa intenção era ter um tempo de qualidade com nossa amiga. E assim foi. Conseguimos ir até a casa dela, e ali conversamos, cantamos, oramos, e compartilhamos de sua vida e realidade. Conseguimos provar que a situação em que ela vivia não era fácil, mas algo nos marcou quando ela disse: “quando eu falo com Deus, eu sinto como se eu estivesse no céu”. A casa onde estávamos não era segura, não tinha água potável e nem saneamento básico. Mas, ela conseguia sentir a presença de Jesus ali. E não há maior tesouro do que este!

Em meio as nossas conversas, conselhos e canções, cantamos uma música que dizia: “Eu vejo uma pequena nuvem do tamanho da mão de um homem, mas este é o sinal que a Tua chuva vai descer! ” E ali, sentados como amigos, era como se fôssemos uma pequena nuvem, talvez menor que a mão de um homem, profetizando e crendo que a chuva desceria em tempo oportuno sobre a vida da nossa amiga e seus familiares.

É assim que temos aprendido que, a cada dia, o Reino de Deus se estabelece quando vidas se conectam com vidas! Isso, mais do que doar alimentos ou suprir necessidades, tem a ver com amar, doar o coração e permanecer crendo que o amor que vem Dele é poderoso para transformar todas as coisas!

“Lord, what can I DO?”

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Blog.

Most often this is where my thoughts go when I am on the streets of Brazil. Whether it is in outreach to the women in prostitution as part of the Father’s Love outreach team or when I am passing someone who is hungry and hurting in my everyday going-about-the-city business, my default response is, “Lord, what can I DO?” 

Recently, the Lord confronted me about this. During a team meeting, our base leader Pedro said these words, “Apathy can masquerade as empathy.” My first thought was, “Okay, that sounds good, but what does that mean?” And I thought, surely this does not apply to me…. Because I FEEL things, you know? Like I really FEEL them deeply and am affected by what I see and feel in the hardships and turmoil of others. Often this overwhelms me and I withdraw and almost shut down in this sea of despair that we see on the streets. 

I would for sure not classify myself as apathetic. 

But, for some reason, I felt that God wanted me to hear that word. So, I listened as Pedro explained that this looks like being busy doing “things” instead of having compassion. And I felt convicted. But why? I wondered. I have compassion and I weep and it is messy and hard!

The Holy Spirit was quick to reveal that instead of sitting with people in their pain – if I move to doing things, I can avoid the intensity of the emotions. In the doing, I perceive that I have some control and it feeds my need to be effective or helpful. You see, I will do things or try to solve the problems instead of just feeling. Are any of you this way? 

As this was revealed to me – I thought well, sure, God – I am trained as a social worker and someone who is highly driven to find solutions. This is my go-to way of being! I get tired of crying and then feeling shut down, because I can’t cry anymore and I don’t know what to do with everything that I feel, so I want to solve it all… today. What is so wrong with that? 

But God. God was speaking to me through Pedro to seek Him. His ways are higher. He wants me to be with Him and let Him have the space to show who He is for others in their loss, their hardships, and their needs. They don’t need more Robyn. They need Jesus.

And I felt lighter. But not resolved. Because… what exactly does that mean for me? (Remember – I want solutions!) 

That following Sunday I was in church here in Texas. The preacher was giving a great word and he took us to Acts 16 – the story of Paul being called to Macedonia and then imprisoned there. As he was talking, I felt Jesus saying, “Pay attention to this – it’s good.” 

Paul and Silas, undaunted, prayed in the middle of the night and sang songs of praise to God, while all the other prisoners listened to their worship. Suddenly, a great earthquake shook the foundations of the prison. All at once every prison door flung open and the chains of all the prisoners came loose. (Acts 16:25-26 TPT) 

As Paul and Silas were in the prison, they praised and all of the prisoners were freed. I felt the joy of Jesus as He said, “Robyn, when you sit with them in their prison of pain and begin to praise – they will all be set free.” 

I took hold of that word and went home to meditate on it. Immediately, I was stuck… Jesus?? What does that mean – practically – to sit with them in their pain and praise? Surely you don’t mean that I am to go to the red light district and sing songs of worship and gladness over someone who is hungry? That would not seem to be the most loving thing to do. And then, it was like my eyes were opened that THIS is what intercession is. I have prayed and I have even been in intercessory prayer and on intercessory teams. BUT. This was a different call to intercession and prayer than I have felt before. 

So I asked Rachael, “What does it mean to you to praise in intercession?”

I want to share her words with you. I believe it will help us all become ones who can sit with people in their prisons and praise. We will see chains fall, jail cells open, and captives setting their oppressors free and leading them to Jesus. 

RACHAEL’S PRAISE IN INTERCESSION PROCESS:

1. I fix my gaze on Jesus. I might sing in tongues or my own spontaneous song telling the Lord how beautiful he is. 

2. I’m very visual, so I let him show me how beautiful he is. As I respond, I’ll sing about what beauty he is showing me. 

3. Then comes the intercession: I bring a name to him, and ask for him to reveal the same beauty to that person.

The beauty of Jesus and His presence brings peace, provision, passion, purpose, and power. When we praise from a place of pain and imprisonment, He is faithful to shake things up, walk through locked doors, and turn hearts around so that families are restored and saved and free. 

My friends, let us be people who refuse to shut down and get busy, when all we need is to be still and sit in the pain. Look to Jesus and praise; welcome the presence of Jesus. After all, He is our Savior King. He is worthy of it all. His presence changes everything. 

My prayer for you is Ephesians 3:16-19 (TPT).

“And I pray that he would unveil within you the unlimited riches of his glory and favor until supernatural strength floods your innermost being with his divine might and explosive power. Then, by constantly using your faith, the life of Christ will be released deep inside you, and the resting place of his love will become the very source and root of your life. Then you will be empowered to discover what every holy one experiences—the great magnitude[a] of the astonishing love of Christ in all its dimensions. How deeply intimate and far-reaching is his love! How enduring and inclusive it is! Endless love beyond measurement that transcends our understanding—this extravagant love pours into you until you are filled to overflowing with the fullness of God!”

Text by Robyn Owen-West, Missionary – Shores of Grace Recife

NEW BABIES IN THE HOUSE

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Updates.

We received 5 new babies and 5 new teenagers in Vila Betânia. This means that we have reached our maximum capacity and are adjusting to our new reality. We are grateful to be able to take care of all these children, especially at a time like this. Each of them comes with its own history of abandonment and abuse, so we hope that Vila Betânia is a place of healing and restoration. We have love to pour out on them and we hope they find their place in our home soon. Please pray with us that God will move in their lives and that they will experience the abundant love of our Father.

NOVOS BEBÊS NA VILA BETÂNIA

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Atualizações.

Recebemos 5 novos bebês e 5 novas adolescentes na Vila Betânia. Isso significa que atingimos nossa capacidade máxima e estamos nos ajustando à nossa nova realidade. Somos gratos por poder cuidar de todas essas crianças, especialmente em um momento como este. Cada um deles vem com sua própria história de abandono e abuso, por isso esperamos que a Vila Betânia seja um local de cura e restauração. Temos amor para derramar sobre elas e esperamos que elas encontrem seu lugar em nossa casa em breve. Por favor, ore conosco para que Deus se mova em suas vidas e para que possam experimentar o amor abundante de nosso Pai.

A NEW BASE

Escrito por Larissa Meira em . Postado em Updates.

We are opening our first Shores base in Colombia! It is very exciting to share these news with you! We are expanding Shores of Grace in South America and we can’t wait to see what God will do through it. Carlos and Marian Cardona, who have served with us in Recife for more than 5 years, will return to their country of origin to lead Shores Colombia together with their two daughters. It is a turbulent time for them as a family and we ask all of you to pray for them and for guidance for our new location in Shores. The base will be located in a rustic area and will focus on isolated communities and villages in the area.